segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SOUND CHECK DE FIM DE ANO



Durante a passagem de som num dos últimos shows que fiz nesse ano percebi que sinto falta de trabalhos que me desafiem ao ponto de ter que parar pra estudar e ouvir certas coisas pra me reciclar. Tenho feito muitos shows diferentes ,gravações de diversos tipos ,trabalhos com leitura à primeira vista e tal, mas nada que me bote pra estudar bastante.

Existem situações em que somos postos à prova em relação ao estilo que estamos tocando. Gosto de tocar vários estilos. È coisa bem pessoal. Gosto de me ‘’encaixar” aos projetos para os quais fui convidado a fazer, isso me deixa às vezes em “saias justas” quanto às linguagens que devo conhecer.

Aliás, desde que me coloquei à procura de fazer gigs diferentes, tocar de tudo e de certa maneira me enraizar no meio musical de São Paulo parece que mato um leão por dia, tendo que provar coisas que sei que consigo fazer. Mas creio eu que com todos é assim.Na vida temos que provar coisas todos os dias!

Mas desafios e problemas sempre nos fazem crescer. Nesse sentido preciso não de mais um problema, mas de um novo som, que me desafie. Longe de me achar resolvido tecnicamente ou em qualquer sentido, mas justamente preciso de um estímulo para por a casa em ordem.

Há alguns anos tenho me dedicado a tocar de tudo e com todos. Adquirir mais experiência e conhecer mais músicos, produtores etc. Deixei um pouco de lado os trabalhos como a minha banda com o repertório dos meus CDs e projetos, como livros e métodos. Nesse ano quero terminar o meu terceiro cd que está quase virando “lenda”... rs

Vamos ver!

Esse ano não foi muito bom pra mim por “N” motivos.

Tenho muitos dias pra tentar colocar esses planos em “ação”!

Deus vai me abençoar, tenho certeza.

sábado, 26 de dezembro de 2009

AS GIGS E O NOSSO COMPORTAMENTO



Nós músicos sempre esperamos o celular tocar! Ou esperamos o email chegar!

Dependemos de indicações e bons relacionamentos para podermos trabalhar no dia a dia. Nosso principal meio de divulgação é a boa referência de trabalhos já realizados.Salvo em situações como concursos públicos em cargos de professor, ou vagas em orquestras raramente o release, ou curriculum vitae nos serve de fato num pente fino pra um trabalho.

Testes ou audições para entrarmos em bandas de artistas raramente acontecem aqui no Brasil. O que é uma pena, pois assim outras pessoas que não fazem parte do “clubinho” ou das “panelinhas” pelo menos poderiam tentar e mostrar seu talento em oportunidades novas.

Aqui funciona o famoso Q.I.. Nada contra essa maneira, pois assim pessoas certas pra cada trabalho geralmente são chamadas por indicação de quem já trabalhou junto e sabe como é o “play” e o comportamento dessa pessoa.

As “panelas” existem justamente pela confiabilidade e afinidade musical e profissional entre as pessoas. Não se pode conviver com um bom músico e mala sem alça, pois viagens rolarão, quartos talvez sejam divididos, almoços em grupo, e ensaios em salas pequenas podem gerar facilmente brigas e discussões quando o grupo não se entende além palco.

Existem músicos excepcionais que não se encaixam no perfil pessoal de trabalhos por vários motivos e muitas vezes ficam sem trabalhar por tempos.

Se músico é impreterivelmente se relacionar bem em grupo. Às vezes queremos e até com razão deveríamos mandar o cantor (a) ou quem seja às favas (pra não dizer outro lugar)!

Mas geralmente somos “contratados” pra servir num determinado perfil e deveríamos ter a paciência necessária!Nem sempre é possível mas temos que tentar!

Se o telefone não tocar você deve pensar em várias coisas: estou me portando bem nas gigs?Chegando pontualmente? Estou interado nos estilos requisitados?

Tudo pode ser apenas uma questão de dias para ele voltar a tocar!

Mas pode ser também o reflexo de nosso comportamento.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O METRÔNOMO OS ANDAMENTOS E A ANSIEDADE prt. 2

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A ansiedade atrapalha muito o bom desempenho ao vivo. É claro que existe o fator “andamento de show” mas isso deve ter um limite senão tudo vira bagunça.Devemos ter um bom senso na hora achar o andamento e mantè-lo durante o show.
Claro que sem revelar nomes, mas um grande músico de São Paulo é o supra-sumo da ansiedade!
Ele é sensacionalmente eficiente,arranja,organiza bandas, repertórios e toca muito bem, tecnicamente totalmente resolvido, mas... é mega desesperado pra chamar as músicas e organizar os arranjos de maneira simples e funcional,sem complicações e sem muitos desafios quando se trata de uma banda com repertório popular e com a necessidade de ser dançante.
A ansiedade é a antítese do amadurecimento musical. Amadurecimento musical e técnico não é obrigatoriamente tocar pouco, poucas notas.Mas tocar as necessárias nas horas certas.
Em alguns programas de televisão dos quais participei era estritamente necessário o andamento certo, o tempo certo e a linguagem certa pra cada candidato. No programa Ídolos da Record e no extinto Astros do SBT usava o metrônomo pra manter o mesmo andamento e assim garantir o tempo certo pra cada candidato.Tudo milimetricamente calculado.
Tínhamos “deixas” pra contar e tocar as músicas na hora exata. Era necessário frieza para não entrar antes ou atrasado caso contrário o diretor me chamava a atenção...rs
A ansiedade leia-se adrenalinda, às vezes é bacana em situações em que você deve ter muita atenção como, por exemplo, num show novo, todo clicado e com partituras.
Assim ficamos ligados e atenciosos em tudo sem a distração tão comum nessas situações.
O metrônomo, os andamentos e a ansiedade andam praticamente juntos, mas não devem se degladiar e atrapalhar o resultado.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O METRÔNOMO OS ANDAMENTOS E A ANSIEDADE




Desde que começamos a estudar a bateria nos dizem: ”Você tem que estudar com metrônomo pra dar segurança!”
Realmente é fundamental estudar com o metrônomo, pois é um treinamento para quando viermos a gravar ou tocar tendo que ouvi-lo.
Bateristas sempre sofrem desse mal de ter que dar o andamento certo pro resto da banda. Sempre falam:”Conta aí!”.
E realmente na maioria das vezes somos os responsáveis por manter o andamento da música. mas não somos os únicos pois as vezes a música inicia com piano e voz, ou só piano ou qualquer outro instrumento que não seja a bateria.Mesmo assim as vezes olham pra trás e falam: “Está devagar!”rsrs

O baterista comanda o beat e a pulsação da banda. Ele pode tanto estragar tudo como salvar uma gig.Temos esse “poder” de segurar uma música que está “correndo” ou “atrasando”, mas não fazemos milagres quando a ansiedade entra em ação.
Ansiedade do maestro, ansiedade da cantora, ansiedade de um músico que “destoa” do contexto musical da ocasião.

Existe o andamento da gravação e o andamento do show que geralmente é um pouco mais pra frente quase sempre pra dar mais “pique” ao show.
Mas existem situações onde a cada show te pedem um andamento. A pessoa está ansiosa e pede um andamento ansioso. Ou a pessoa está muito relaxada e te sugere um andamento “morrendio”...rsrs
Ou seja, se o andamento não está cravado no metrônomo ele pode variar muito. Uma certa variação é bem normal, mas a ponto de não conseguir cantar a melodia ou articular a letra de tão rápido ou tão lento que foi “contada” é um sinal de que a ansiedade ou a completa falta de concentração tomou conta de você.

Em estúdio tocar relaxadamente e concentradamente com o metrônomo é um pré-requisito. Devemos ter a tranqüilidade de ouvi-lo e mesmo assim “suingar” e não deixar a música tensa.
Em várias situações “ao vivo” também somos postos à prova quando tocamos ouvindo trilhas ou somente o metrônomo. Temos que além disso ouvir o próprio instrumento e o restante da banda o que muitas das vezes é uma tarefa árdua devido a vários fatores.

O importante é saber que nem sempre somos os responsáveis por adiantar ou atrasar o andamento numa música, mas temos essa cobrança em nossas costas. Temos que resolver essa parada!!!

Recentemente toquei com um baixista muito bom mas no fim do trabalho, devido talvez ao fato de estar lendo o show todo, ou não estar me ouvindo direito estava correndo em relação à bateria e ao resto da banda.Afirmo isso pois ouvia a banda tocando junto comigo e ele destoando do resto.E ele nem percebeu!
Isso faz mal a um baterista digamos.. ”balzaquiano” como eu!!!
Quase parei e gritei “Presta atenção caramba! Tà correndo pra car....!”
Mas minha falta de intimidade com a figura me impediu de fazê-lo!!!
Ou seja: nem sempre somos os “culpados”!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NO ENSAIO DO PROGRAMA ÍDOLOS



CLAUDIO ROCHA




EU( de olho fechado!), CONRADO,CLAUDIÃO,MARCINHO FORTE.RINGO E SAULO

Semana passada fiz sub do amigo e grande batera Maguinho nas gravações do  programa Ìdolos da Rede Record.Me orgulho de estar com esses caras.Faltou o Beto Paciello que saiu um pouco antes do final.
usei a bateria do extúdio era uma Mapex.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O ESTUDO O MARKETING E A PACIÈNCIA prt. 3 - O SUB




Foi-se o tempo em que boa parte dos artistas proporcionava uma agenda cheia para sua equipe de produção e músicos. faziam longas temporadas em casas de shows, ficavam às vezes até meses fazendo o espetáculo no mesmo local.


Hoje em dia, salvo algumas exceções baianas e sertanejas, o músico precisa tocar com vários artistas e tipos de trabalho ao mesmo tempo.

Grava hoje, amanhã cedo ensaia com uma cantora, depois faz “sub” num musical ou outra banda e assim vai.

Eu particularmente prefiro essa rotatividade musical e pessoal. È claro que tocar com um artista mais “estável” também é gratificante , ao menos financeiramente falando.Mas é quase que unanimidade entre músicos do eixo Rio-São Paulo de que temos que “variar pra se virar”.Um contra-senso ou uma “inversão poético-realista” da máxima nos estúdios acho que do mundo:”Gente, menos è mais!!” rsrs

Nesse nosso caso mais é mais, mais cantores, mais gravações e mais subs podem significar mais “dindin” mais pão e mais tranqüilidade... ops...tranquilidade financeira!

Isso leva a outras discussões como querer ter um trabalho mais estável, careira solo, trabalhos musicais com carteira assinada e etc e tal.

Mas um fato que é engraçado e ao mesmo tempo agonizante é o fato de shows irem aparecendo durante o mês, semanas antes. Você olha pra agenda no começo do mês e pensa:”Ihh, esse mês tá mais relex!”

Mas passam as semanas e vão aparecendo gigs, subs e você olha e pensa: ”Quem vai ter que tocar com o sub?” rsrs

O “Sub” ou substituto è o termo usado para definir o cara que vai te ajudar a ganhar um “dindin” melhor ali, ou abrir outra “frente de trabalho” aqui.

È uma realidade e não pode ser negado o fato de termos que às vezes utilizar os serviços de “personal sub”!

Músicos de vem se preparar para qualquer situação, inclusive de “subiar” pra alguém em cima da hora. Isso cabalmente faz parte do “maquetinho” diário do músico , saber posicionar os “clientes” quanto a essa possibilidade.E paciência é o que nós temos que ter quanto a essa instabilidade da agenda dos artistas e também o que os artistas tèm que ter em relação a nós, pois não vivemos,em nossa grande maioria, de “apenas” um artista ou banda ou estúdio.

Feliz ou infelizmente é assim!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O ESTUDO O MARKETING E A PACIÊNCIA PRT. 2 : ENDORSEMENTS



Sempre me perguntam sobre endorsements querendo saber como funciona,como conseguir e como se "auto"divulgar.

Tenho endorsement da Zildjian, das peles Evans, da Grestch e dos pedais Axis. Adoro os equipamentos que uso e realmente acredito que meu som se torna melhor,mais bonito e mais eficiente com essas marcas.

Porém existem músicos que vivem em função dos endorsements!Sonham com o momento de a Expomusic chegar para eles terem a chance de sair passeando pelos corredores lotados da feira e se “mostrar” com a camisa da marca.

Gente, nada contra “vestir” a camisa da marca e divulgá-la, mas isso não pode ser a principal razão da sua vida profissional.

O endorsement é importante e pode te ajudar em vários sentidos. Te “endossa” perante o mercado.Mas esses valores devem estar intrinsecamente ligados ao seu desempenho como músico, como instrumentista e como relativo formador de opinião.

È uma troca, você usa a marca e a divulga e vice versa.

Mas é bom lembrar que nenhuma marca vai te trazer mais gigs, trabalhos, gravações, ”subs” em musicais etc e tal. O endorsement pode te ajudar se sua marca fizer parte de uma empresa que apóia o músico com workshops,propaganda em revistas especializadas e sites,mas isso necessariamente não trará mais comida e conforto na sua mesa.

O músico deve em primeiro lugar estudar, se preparar, tocar em grupos, se aprimorar e procurar ser profissional em todos os sentidos. Isso trará mais trabalho e reconhecimento ao seu nome.

Existem vários tipos de endorsers no Brasil: os que ganham o instrumento por inteiro e os que têm certo desconto na compra do mesmo. Dependendo do caso é muito viável a segunda opção também pois te proporciona melhores preços pra poder ter um ótimo instrumento.

Nuca devemos aceitar um endorsement se realmente não gostamos da marca ou isso relativamente não te ajudará em nada.

Todos nós que amamos a música e queremos viver dela queremos e precisamos de reconhecimento profissional mas definitivamente não é o endorsement que trará isso.O endorsement é a conseqüência do seu trabalho e sempre é bem vindo.

SOUNDSCAPE BIG BAND THERMO



os caras são muito bons!!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GRAVANDO COM LUIZA POSSI NO ESTÚDIO COMPANHIA DOS TÉCNICOS NO RJ


NÃO ERA UMA GRETSCH..MAS..USEI UMA TAMA SUPERSTAR "CANSADINHA"

ANINHA SOL

LUIZA FASHION , DUDU FALCÃO E ZEPPA


GRANDE ISRAEL DANTAS NA GUITARRA


ZEPPA E DUDU FALCÃO POSANDO DE "PENSATIVOS"

ONTEM GRAVAMOS COM A LUIZA UMA MÚSICA PRA RADIO CARIOCA SULAMÉRICA PARADISO.FOI MUITO LEGAL POIS ELA E O DUDU CHEGARAM COM A CANÇÃO RECÉM COMPOSTA NA CABEÇA, ELA LENDO A LETRA AINDA...
VER O CAMINHO QUE ISSO TOMOU FOI BEM BACANA!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

HB BIG BAND NAS DOMINGUEIRAS DA SALA CRISANTEMPO


(essas de cima são fotos da jussara)






(essas de cima agora são da Samantha)





(essas duas fotinhas de cima são da Paulinha Dias)

A HB  BIG BAND TEM TOCADO AOS DOMINGOS NA SALA CRISANTEMPO NA VL.MADALENA E TEM SIDO MUITO BOM!!
ONTEM O MERETRIO TOCOU ANTES E DEPOIS FINALIZAMOS A NOITE.
COM REPETÓRIO DE SAMBA,SALSA E ROCKABILLY BOTAMOS O PÚBLICO PRESENTE PRA DANÇAR!!!
DOMINGO QUE VEM TEM MAIS!!!!

domingo, 29 de novembro de 2009

BONS MOMENTOS!!!





FOTO DA GRAVAÇÃO DO CD "PROMESSAS" DA SORAYA MORAES
DA ESQ. PRA DIREITA:
CLAUDIO ROCHA,MARCO MORAES,YO,SORAYA MORAES,LUCAS CHIQUINHO,MICHEL E ODAEL

sábado, 28 de novembro de 2009

GRAVANDO COM RACHEL MALAFAIA E BARUK NO BAETA ESTUDIO




ONTEM TIVE A HONRA DE PARTICIPAR DOS NOVOS TRABALHOS DO PAULO CESAR BARUK E DA CANTORA RACHEL MALAFAIA.GRAVAMOS NO ESTUDIO DO CLAUDIO BAETA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO NO ABC.
O CLIMA FOI MUITO BACANA E OS ARRANJKOS MUITO BONS DO BARUK.
CACAU SANTOS TAMBEM DEU O AR DA GRAÇA NO ESTÚDIO.
NÃO USEI MINHA GRETSCH MAS LÁ TINHA UMA YAMAHA RECORDING CUSTON 9000
BEM BACANA!!QUE SOM DE SALA  DO ESTUDIO!!!MUITO BOM!!!
DA ESQUERDA PRA DIREITA:
DANI,RAQUEL,REBECCA,CACAU,YO,LUCIANO (TÉCNICO) E BARUK

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

STING SEVEN DAYS LIVE

ARRANJADORES E MÚSICOS PARTE 2



Cada dia no estúdio é uma situação nova!

Às vezes chegamos pra gravar e encontramos partituras lindas, “sibelianas”, com indicações de levadas e com os sinais já frisados com caneta marca-texto. Outras encontramos uma leve noção do que o arranjador quer mas totalmente aberto a idéias e sugestões.

Existem arranjadores que escrevem até uma “notinha” com a cúpula do prato e outros que “cantam” a bateria com a boca. Acho que o principal quando falamos de estúdio é a interação entre o arranjador e o músico. Saber as referências exatas que serão dadas é muito importante.

Ter o set up adequado ao estilo também ajuda e muito, mas principalmente conhecer do estilo a ser gravado.

Lembrei-me de um fato que de certa maneira ilustra isso e vou contar aqui:

Uma vez num show onde fazia parte da banda de apoio para três artistas de estilos diferentes estávamos ensaiando uma canção quando a artista disse: Essa música está estranha, sem suingue!

Mais uma vez era a levada escrita pelo arranjador que não tinha muito conhecimento no estilo do referido artista. Como que se fosse minha culpa no negócio, ele virou-me e disse: Ramon mude a levada, pois vai melhorar!!!  Rsrs

Eu sabia que na verdade a concepção do arranjo não era das coisas mais “suingadas” e o referido arranjador pouco ou nada tinham de intimidade com o estilo.

Tentei rapidamente argumentar, mas tendo em mente que resolver rápido seria o melhor. Acabamos chegando a  um consenso e passamos para outra música depois de um bom tempo de “lâmpadas giradas”.

A escolha do arranjador é fundamental para o resultado do trabalho, ele deve ter o conhecimento do que o artista quer ouvir, ter referências para se ambientar. caso contrário não há “cozinha” que suingue num contexto errado!!!






terça-feira, 24 de novembro de 2009

ARRANJADORES E MÚSICOS



Certo dia, acho que por volta de 2003 a Orquestra HB foi banda de apoio para um evento grande em São Paulo que talvez tenha sido o embrião do DVD do Roberto Carlos recentemente gravado em São Paulo. O show se chamava” Elas cantam Roberto” e consistia em grandes cantoras da MPB interpretando sucessos do “rei”.Dentre Ana Carolina, Preta Gil, Jane Dubok e outras das quais não me recordo agora estava essa cantora,mais da “média guarda” das cantoras baianas.Ela não havia passado o som nos dias antecedentes ao evento e durante a passagem de som no dia do evento no HSBC HALL antigo Tom Brasil estávamos passando e ensaiando a música que ela cantaria.Era umas da época do “ie ie ie” e num certo momento da música o ritmo escrito pelo arranjador mudava para o shuffle.Isso alterava totalmente o feeling da música mas era realmente o que ele queria .


Passamos uma vez e a cantora na parte do shuffle me olhou com cara feia. Passamos de novo e ela me olhou de novo, mais uma vez e ela parou de cantar ,se virou pra mim e disse em voz alta, quase gritando: “menino você não pode tocar assim essa parte, está me atrapalhando!!!”

Minha vontade era de gritar também pra ela: “Sua tronxa, porra, não sabe que executo o que o arranjador me escreveu?

Mas respondi “semi” calmamente: “Estou tocando o que o arranjador me escreveu! Fale com ele!”

E rapidamente o arranjador me defendeu e assumiu a mudança de ritmo do arranjo. Voltamos ao original e tudo deu certo depois.

Isso me levou a pensar que existe uma divisão entre os músicos, arranjadores e artistas ou cantores. Arranjadores embelezam e praticamente recriam a música.Músicos são o instrumento de execução do arranjo e em muitas vezes colaboram e somam muito em sua performance.E nesse caso a tal cantora não percebeu, ou não se lembrou ou pior, talvez nem soubesse desse detalhe importante.

Muitos cantores (as) por vezes não sabem quase nada de música e nem procuram saber. mas existem cantores(as) que realmente entendem do negócio e fazem a diferença com muita propriedade.

Quando isso acontece a música ganha... sempre....

sábado, 21 de novembro de 2009

VESTINDO A CAMISA!!!!!


Quem nunca ouviu essa frase na vida: “Gente, vamos vestir a camisa do trabalho!!”


Todos querem que de alguma maneira que “vistamos a camisa “do trabalho que estamos fazendo no momento. Artistas de um modo geral querem sempre exclusividade em suas bandas e pedem que pensemos com carinho e dedicação nas promessas de shows e um futuro farto.


Acredito sim que um trabalho com união e amizade dá certo, mas isso só acontece se houver respeito entre ambas as partes. Respeito em todos os sentidos sejam pessoais ou profissionais.


Ao artista cabe pensar no músico como a ferramenta indispensável para sua expressão artística e ao músico cabe pensar no artista além de alguém que nos contratou para realizarmos nosso trabalho com eficiência, também como uma maneira de vincular e divulgar nossa arte ao público.


Devemos sim servir ao artista de maneira com que ele se sinta confortável e feliz com o resultado musical. Ele por sua vez deveria dar as condições necessárias para que possamos realizar nosso trabalho, como cachês dignos, logística adequada aos instrumentos, agenda de shows compatível com as cobranças de exclusividade e o devido mérito pela “parte que nos toca”, ou pela parte que “tocamos”.. rs


É claro que trabalhamos com arte, sentimentos e emoções, mas também com o cérebro, concentração e raciocínio. E para que possamos “tocar” as pessoas e para as pessoas deveríamos ter todas as condições para isso.


Como todos sabem as coisas nem sempre são assim, e a “camisa” a ser “vestida” deve ser assim feita por todos os envolvidos.


Mas uma coisa é certa: Nossa profissão é linda e digna, porém devemos refletir às vezes sobre nosso dia a dia como “proporcionadores de alegria”, ”veículos de emoções” e pessoas que “tocam” outras com arte.









quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LUIZA POSSI NO SHOPPING DA GAVEA NO RJ



SEGUNDA TOCAMOS NO TEATRO DOS 4 DENTRO DO SHOPPING DA GAVEA NO RIO.
FOI UM SHOW DIFERENTE , EM TRIO, EU, ZEPPA E CAVALLO, ONDE INTERPRETAMOS MUSICAS DOS VARIOS CDS DA LUIZA PRA ESSE FORMATO.
 FOI MUITO BOM E CONTAMOS AS CANJAS ILLUSTRES DA MARTINALIA, MARIA GADU E MAX VIANNA.
AS FOTOS SAO DO RODRIGO SCHINEIDER ...

Diferentes níveis de concentração





Diariamente como músicos nos permitimos  varias situações e cada uma delas nos cobra um nível de concentração diferente, o que na grande maioria das vezes e´ fundamental para nossa eficiência.

Sempre que trabalho com bandas grandes, big bands ou em gravações, nas quais sempre e´ exigido boa leitura procuro me concentrar na partitura e me abstrair de ¨estimulos externos¨.

Nessas situações a mínima distração acarreta em errar a entrada dos metais, não fazer o "fill" naquela hora, passar batido no “breque”...

Às vezes as partituras são mal feitas, cheias de ¨garranchos¨, ou são xerox “apagadinhos”. As vezes o copista ou o “sibelius” não registrou a Coda...

Ou seja, inúmeras são as formas de se (f)errar lendo uma partitura!

Sem falar às vezes nas quais nos distraímos com o “movimento” das cantoras, o baixista nos quer falar algo a não conseguimos ouvir e, ao voltar a olhar pra partitura nos perdemos feio!

Concentração quando se lê deveria ser primordial... rsrs

Mas existem situações onde tocamos mais com as emoções e sentidos musicais, em gigs livres, Jam sessions ou em gigs super ensaiadas. mas nessa também há o perigo de se distrair com a facilidade das musicas e dos arranjos quando já executados com “os pés nas costas”!!

Gravações sempre requerem atenção especial, pois nas faixas ficam gravadas todas as nossas imperfeições e vacilos, além e´ claro dos "gols". rsrs

Temos que ter atenção aos outros músicos, ao click, ao nosso retorno de som, ao sequencer e algumas vezes aos nossos próprios instrumentos que por vezes não são realmente os "nossos" e temos que nos adaptar a eles, pacificamente ou não.

O fato e´ que deveríamos dar sempre o maximo de atenção ao trabalho, sem pensar nas contas do dia a dia, nos problemas conjugais ou no pão de amanhã... mas somos humanos..e cheios de problemas e cositas mas...

Quando nos concentramos os resultados são sempre melhores!



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MOVIMENTO ELEFANTES COM HB BIG BAND


NESSE MES ESTAMOS TOCANDO AOS DOMINGOS NA SALA CRISANTEMPO NA VILA MADALENA...
NESSE DOMINGO REPERTORIO JAZZ.!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O ESTUDO O MARKETING E A PACIENCIA




Ultimamente estive pensando o quanto é importante estudarmos diariamente, tentar melhorar a cada dia, tentar se superar e crescer como musico e instrumentista.

Qual seria a porcentagem certa de energia que deveríamos canalizar para cada item em nossa formação e direcionamento da carreira musical?

Seriam 50% estudo e esforço  e 50% marketing pessoal?

Seriam 80% estudo e esforço e 20% de bom relacionamento?

Ou seriam 50% estudo, 10% marketing e 40% paciência?

É bom lembrarmos de que um bom músico não necessariamente è um bom profissional. O bom profissional tem respeito pelo estilo musical a ser executado, pelas pessoas, pelos “chefes”, pelos compromissos e horários a serem cumpridos.

Muitas vezes excelentes músicos são péssimos profissionais e vice versa.

Na verdade isso nos leva também a outra reflexão:

Quero ser um musico acompanhante ou quero ter uma carreira solo,com um trabalho próprio?

 Bom, voltando `a reflexão das porcentagens esse assunto ainda vai render bastante...rs

Uma vez decidido querer ser um “side man” é necessário se vislumbrar como tal, agir como tal e tocar como tal.

Conhecer o estilo, a linguagem do som, se interar da sonoridade pedida e etc.

E claro que às vezes os ”canários” nos enchem a paciência!

Não sabem pedir o que querem, não sabem muitas das vezes nem explicar ou traduzir musicalmente o que querem em determinadas partes da musica .Cabe a nos traduzir, com o necessário bom humor(as vezes deficiente!!rs) os rebentos de ego, ou de “sei lá o que” para uma forma compreensível no nosso instrumento.

No fim das contas, mas ainda não resolvido o assunto, acho que a porcentagem fica por conta do bom senso e do bom humor!!

O estudo sempre será necessário e vital, uma vez que nascemos com vontade de tocar , amar e estudar a musica.O marketing, ou “ marquetinho” , como gostamos de falar no interior se faz necessário e positivo quando não vira uma doença e...a  paciência ....essa deveria ser inerente ao musico!!!





terça-feira, 3 de novembro de 2009

HB BIG BAND NO SESC POMPEIA


SEXTA PASSADA TOCAMOS COM HB BIG BAND NO SESC POMPEIA
O SHOW FOI BEM LEGAL
O REPERTORIO DESSA VEZ FOI SALSA
E A VANTAGEM E QUE SEMPRE CONTAMOS COM O AUXILIO DE RAIZ DO PIANISTA PEPE CISNEROS DE GUANTANAMO, CUBA.
A PARTIR DO DIA 08/11 ESTAREMOS AOS DOMINGOS NA SALA CRISANTEMPO NA VL.MADALENA AS 20 HS.