segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SOUND CHECK DE FIM DE ANO



Durante a passagem de som num dos últimos shows que fiz nesse ano percebi que sinto falta de trabalhos que me desafiem ao ponto de ter que parar pra estudar e ouvir certas coisas pra me reciclar. Tenho feito muitos shows diferentes ,gravações de diversos tipos ,trabalhos com leitura à primeira vista e tal, mas nada que me bote pra estudar bastante.

Existem situações em que somos postos à prova em relação ao estilo que estamos tocando. Gosto de tocar vários estilos. È coisa bem pessoal. Gosto de me ‘’encaixar” aos projetos para os quais fui convidado a fazer, isso me deixa às vezes em “saias justas” quanto às linguagens que devo conhecer.

Aliás, desde que me coloquei à procura de fazer gigs diferentes, tocar de tudo e de certa maneira me enraizar no meio musical de São Paulo parece que mato um leão por dia, tendo que provar coisas que sei que consigo fazer. Mas creio eu que com todos é assim.Na vida temos que provar coisas todos os dias!

Mas desafios e problemas sempre nos fazem crescer. Nesse sentido preciso não de mais um problema, mas de um novo som, que me desafie. Longe de me achar resolvido tecnicamente ou em qualquer sentido, mas justamente preciso de um estímulo para por a casa em ordem.

Há alguns anos tenho me dedicado a tocar de tudo e com todos. Adquirir mais experiência e conhecer mais músicos, produtores etc. Deixei um pouco de lado os trabalhos como a minha banda com o repertório dos meus CDs e projetos, como livros e métodos. Nesse ano quero terminar o meu terceiro cd que está quase virando “lenda”... rs

Vamos ver!

Esse ano não foi muito bom pra mim por “N” motivos.

Tenho muitos dias pra tentar colocar esses planos em “ação”!

Deus vai me abençoar, tenho certeza.

sábado, 26 de dezembro de 2009

AS GIGS E O NOSSO COMPORTAMENTO



Nós músicos sempre esperamos o celular tocar! Ou esperamos o email chegar!

Dependemos de indicações e bons relacionamentos para podermos trabalhar no dia a dia. Nosso principal meio de divulgação é a boa referência de trabalhos já realizados.Salvo em situações como concursos públicos em cargos de professor, ou vagas em orquestras raramente o release, ou curriculum vitae nos serve de fato num pente fino pra um trabalho.

Testes ou audições para entrarmos em bandas de artistas raramente acontecem aqui no Brasil. O que é uma pena, pois assim outras pessoas que não fazem parte do “clubinho” ou das “panelinhas” pelo menos poderiam tentar e mostrar seu talento em oportunidades novas.

Aqui funciona o famoso Q.I.. Nada contra essa maneira, pois assim pessoas certas pra cada trabalho geralmente são chamadas por indicação de quem já trabalhou junto e sabe como é o “play” e o comportamento dessa pessoa.

As “panelas” existem justamente pela confiabilidade e afinidade musical e profissional entre as pessoas. Não se pode conviver com um bom músico e mala sem alça, pois viagens rolarão, quartos talvez sejam divididos, almoços em grupo, e ensaios em salas pequenas podem gerar facilmente brigas e discussões quando o grupo não se entende além palco.

Existem músicos excepcionais que não se encaixam no perfil pessoal de trabalhos por vários motivos e muitas vezes ficam sem trabalhar por tempos.

Se músico é impreterivelmente se relacionar bem em grupo. Às vezes queremos e até com razão deveríamos mandar o cantor (a) ou quem seja às favas (pra não dizer outro lugar)!

Mas geralmente somos “contratados” pra servir num determinado perfil e deveríamos ter a paciência necessária!Nem sempre é possível mas temos que tentar!

Se o telefone não tocar você deve pensar em várias coisas: estou me portando bem nas gigs?Chegando pontualmente? Estou interado nos estilos requisitados?

Tudo pode ser apenas uma questão de dias para ele voltar a tocar!

Mas pode ser também o reflexo de nosso comportamento.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O METRÔNOMO OS ANDAMENTOS E A ANSIEDADE prt. 2

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A ansiedade atrapalha muito o bom desempenho ao vivo. É claro que existe o fator “andamento de show” mas isso deve ter um limite senão tudo vira bagunça.Devemos ter um bom senso na hora achar o andamento e mantè-lo durante o show.
Claro que sem revelar nomes, mas um grande músico de São Paulo é o supra-sumo da ansiedade!
Ele é sensacionalmente eficiente,arranja,organiza bandas, repertórios e toca muito bem, tecnicamente totalmente resolvido, mas... é mega desesperado pra chamar as músicas e organizar os arranjos de maneira simples e funcional,sem complicações e sem muitos desafios quando se trata de uma banda com repertório popular e com a necessidade de ser dançante.
A ansiedade é a antítese do amadurecimento musical. Amadurecimento musical e técnico não é obrigatoriamente tocar pouco, poucas notas.Mas tocar as necessárias nas horas certas.
Em alguns programas de televisão dos quais participei era estritamente necessário o andamento certo, o tempo certo e a linguagem certa pra cada candidato. No programa Ídolos da Record e no extinto Astros do SBT usava o metrônomo pra manter o mesmo andamento e assim garantir o tempo certo pra cada candidato.Tudo milimetricamente calculado.
Tínhamos “deixas” pra contar e tocar as músicas na hora exata. Era necessário frieza para não entrar antes ou atrasado caso contrário o diretor me chamava a atenção...rs
A ansiedade leia-se adrenalinda, às vezes é bacana em situações em que você deve ter muita atenção como, por exemplo, num show novo, todo clicado e com partituras.
Assim ficamos ligados e atenciosos em tudo sem a distração tão comum nessas situações.
O metrônomo, os andamentos e a ansiedade andam praticamente juntos, mas não devem se degladiar e atrapalhar o resultado.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O METRÔNOMO OS ANDAMENTOS E A ANSIEDADE




Desde que começamos a estudar a bateria nos dizem: ”Você tem que estudar com metrônomo pra dar segurança!”
Realmente é fundamental estudar com o metrônomo, pois é um treinamento para quando viermos a gravar ou tocar tendo que ouvi-lo.
Bateristas sempre sofrem desse mal de ter que dar o andamento certo pro resto da banda. Sempre falam:”Conta aí!”.
E realmente na maioria das vezes somos os responsáveis por manter o andamento da música. mas não somos os únicos pois as vezes a música inicia com piano e voz, ou só piano ou qualquer outro instrumento que não seja a bateria.Mesmo assim as vezes olham pra trás e falam: “Está devagar!”rsrs

O baterista comanda o beat e a pulsação da banda. Ele pode tanto estragar tudo como salvar uma gig.Temos esse “poder” de segurar uma música que está “correndo” ou “atrasando”, mas não fazemos milagres quando a ansiedade entra em ação.
Ansiedade do maestro, ansiedade da cantora, ansiedade de um músico que “destoa” do contexto musical da ocasião.

Existe o andamento da gravação e o andamento do show que geralmente é um pouco mais pra frente quase sempre pra dar mais “pique” ao show.
Mas existem situações onde a cada show te pedem um andamento. A pessoa está ansiosa e pede um andamento ansioso. Ou a pessoa está muito relaxada e te sugere um andamento “morrendio”...rsrs
Ou seja, se o andamento não está cravado no metrônomo ele pode variar muito. Uma certa variação é bem normal, mas a ponto de não conseguir cantar a melodia ou articular a letra de tão rápido ou tão lento que foi “contada” é um sinal de que a ansiedade ou a completa falta de concentração tomou conta de você.

Em estúdio tocar relaxadamente e concentradamente com o metrônomo é um pré-requisito. Devemos ter a tranqüilidade de ouvi-lo e mesmo assim “suingar” e não deixar a música tensa.
Em várias situações “ao vivo” também somos postos à prova quando tocamos ouvindo trilhas ou somente o metrônomo. Temos que além disso ouvir o próprio instrumento e o restante da banda o que muitas das vezes é uma tarefa árdua devido a vários fatores.

O importante é saber que nem sempre somos os responsáveis por adiantar ou atrasar o andamento numa música, mas temos essa cobrança em nossas costas. Temos que resolver essa parada!!!

Recentemente toquei com um baixista muito bom mas no fim do trabalho, devido talvez ao fato de estar lendo o show todo, ou não estar me ouvindo direito estava correndo em relação à bateria e ao resto da banda.Afirmo isso pois ouvia a banda tocando junto comigo e ele destoando do resto.E ele nem percebeu!
Isso faz mal a um baterista digamos.. ”balzaquiano” como eu!!!
Quase parei e gritei “Presta atenção caramba! Tà correndo pra car....!”
Mas minha falta de intimidade com a figura me impediu de fazê-lo!!!
Ou seja: nem sempre somos os “culpados”!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NO ENSAIO DO PROGRAMA ÍDOLOS



CLAUDIO ROCHA




EU( de olho fechado!), CONRADO,CLAUDIÃO,MARCINHO FORTE.RINGO E SAULO

Semana passada fiz sub do amigo e grande batera Maguinho nas gravações do  programa Ìdolos da Rede Record.Me orgulho de estar com esses caras.Faltou o Beto Paciello que saiu um pouco antes do final.
usei a bateria do extúdio era uma Mapex.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O ESTUDO O MARKETING E A PACIÈNCIA prt. 3 - O SUB




Foi-se o tempo em que boa parte dos artistas proporcionava uma agenda cheia para sua equipe de produção e músicos. faziam longas temporadas em casas de shows, ficavam às vezes até meses fazendo o espetáculo no mesmo local.


Hoje em dia, salvo algumas exceções baianas e sertanejas, o músico precisa tocar com vários artistas e tipos de trabalho ao mesmo tempo.

Grava hoje, amanhã cedo ensaia com uma cantora, depois faz “sub” num musical ou outra banda e assim vai.

Eu particularmente prefiro essa rotatividade musical e pessoal. È claro que tocar com um artista mais “estável” também é gratificante , ao menos financeiramente falando.Mas é quase que unanimidade entre músicos do eixo Rio-São Paulo de que temos que “variar pra se virar”.Um contra-senso ou uma “inversão poético-realista” da máxima nos estúdios acho que do mundo:”Gente, menos è mais!!” rsrs

Nesse nosso caso mais é mais, mais cantores, mais gravações e mais subs podem significar mais “dindin” mais pão e mais tranqüilidade... ops...tranquilidade financeira!

Isso leva a outras discussões como querer ter um trabalho mais estável, careira solo, trabalhos musicais com carteira assinada e etc e tal.

Mas um fato que é engraçado e ao mesmo tempo agonizante é o fato de shows irem aparecendo durante o mês, semanas antes. Você olha pra agenda no começo do mês e pensa:”Ihh, esse mês tá mais relex!”

Mas passam as semanas e vão aparecendo gigs, subs e você olha e pensa: ”Quem vai ter que tocar com o sub?” rsrs

O “Sub” ou substituto è o termo usado para definir o cara que vai te ajudar a ganhar um “dindin” melhor ali, ou abrir outra “frente de trabalho” aqui.

È uma realidade e não pode ser negado o fato de termos que às vezes utilizar os serviços de “personal sub”!

Músicos de vem se preparar para qualquer situação, inclusive de “subiar” pra alguém em cima da hora. Isso cabalmente faz parte do “maquetinho” diário do músico , saber posicionar os “clientes” quanto a essa possibilidade.E paciência é o que nós temos que ter quanto a essa instabilidade da agenda dos artistas e também o que os artistas tèm que ter em relação a nós, pois não vivemos,em nossa grande maioria, de “apenas” um artista ou banda ou estúdio.

Feliz ou infelizmente é assim!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O ESTUDO O MARKETING E A PACIÊNCIA PRT. 2 : ENDORSEMENTS



Sempre me perguntam sobre endorsements querendo saber como funciona,como conseguir e como se "auto"divulgar.

Tenho endorsement da Zildjian, das peles Evans, da Grestch e dos pedais Axis. Adoro os equipamentos que uso e realmente acredito que meu som se torna melhor,mais bonito e mais eficiente com essas marcas.

Porém existem músicos que vivem em função dos endorsements!Sonham com o momento de a Expomusic chegar para eles terem a chance de sair passeando pelos corredores lotados da feira e se “mostrar” com a camisa da marca.

Gente, nada contra “vestir” a camisa da marca e divulgá-la, mas isso não pode ser a principal razão da sua vida profissional.

O endorsement é importante e pode te ajudar em vários sentidos. Te “endossa” perante o mercado.Mas esses valores devem estar intrinsecamente ligados ao seu desempenho como músico, como instrumentista e como relativo formador de opinião.

È uma troca, você usa a marca e a divulga e vice versa.

Mas é bom lembrar que nenhuma marca vai te trazer mais gigs, trabalhos, gravações, ”subs” em musicais etc e tal. O endorsement pode te ajudar se sua marca fizer parte de uma empresa que apóia o músico com workshops,propaganda em revistas especializadas e sites,mas isso necessariamente não trará mais comida e conforto na sua mesa.

O músico deve em primeiro lugar estudar, se preparar, tocar em grupos, se aprimorar e procurar ser profissional em todos os sentidos. Isso trará mais trabalho e reconhecimento ao seu nome.

Existem vários tipos de endorsers no Brasil: os que ganham o instrumento por inteiro e os que têm certo desconto na compra do mesmo. Dependendo do caso é muito viável a segunda opção também pois te proporciona melhores preços pra poder ter um ótimo instrumento.

Nuca devemos aceitar um endorsement se realmente não gostamos da marca ou isso relativamente não te ajudará em nada.

Todos nós que amamos a música e queremos viver dela queremos e precisamos de reconhecimento profissional mas definitivamente não é o endorsement que trará isso.O endorsement é a conseqüência do seu trabalho e sempre é bem vindo.

SOUNDSCAPE BIG BAND THERMO



os caras são muito bons!!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GRAVANDO COM LUIZA POSSI NO ESTÚDIO COMPANHIA DOS TÉCNICOS NO RJ


NÃO ERA UMA GRETSCH..MAS..USEI UMA TAMA SUPERSTAR "CANSADINHA"

ANINHA SOL

LUIZA FASHION , DUDU FALCÃO E ZEPPA


GRANDE ISRAEL DANTAS NA GUITARRA


ZEPPA E DUDU FALCÃO POSANDO DE "PENSATIVOS"

ONTEM GRAVAMOS COM A LUIZA UMA MÚSICA PRA RADIO CARIOCA SULAMÉRICA PARADISO.FOI MUITO LEGAL POIS ELA E O DUDU CHEGARAM COM A CANÇÃO RECÉM COMPOSTA NA CABEÇA, ELA LENDO A LETRA AINDA...
VER O CAMINHO QUE ISSO TOMOU FOI BEM BACANA!!!