quarta-feira, 28 de julho de 2010

ALTOS E BAIXOS - Part 2

(a foto tem pouco a ver, mas gostei!
)
Ainda pensando sobre os altos e baixos de nossa vida de músico me deparei com a frase de um amigo: “Estou cada vez encarando a vida de músico com um exercício de elevação espiritual!”


Depois de muitas risadas na mesa do café começamos a refletir sobre o assunto e senti que deveria tratá- lo aqui no meu divã virtual.

O mercado musical brasileiro é uma piada sob o ponto de vista estético-musical. As piores e mais bizarras coisas acontecem e fazer muito sucesso. Quem faz música com qualidade e sem interesses diretos no resultado em sua conta bancária nos próximos dias e meses quase não tem espaço na mídia.

Claro que tudo isso tem explicação social, econômica e cultural mas isso não nos tira um certo desânimo e apreensão quanto ao futuro musical e cultural do país.

Mas a frase do meu amigo referia-se ao fato de nós músicos termos que nos relacionar bem com pessoas do meio musical que pouquíssimo entendem do assunto, quer cantando, tocando ou produzindo, musical ou executivamente. E referia-se também ao fato de que em certas situações nos indignamos com a ética entre os músicos.

São assuntos muito amplos e difíceis de se tratar aqui nesse post mas, me atendo ao prisma do assunto naquela mesa, penso por mais que tentemos ser “profissionais” no sentido de sermos imparciais quanto aos convites para trabalhos, gravações, jams e projetos, sempre esperamos uma atitude de aprovação e reconhecimento das pessoas com as quais trabalhamos.

Sempre queremos ser valorizados e incansavelmente requisitados para as situações referidas. Mas nem sempre preenchemos os requisitos e condições do “contratante”.

Por vezes querem pessoas que se relacionam melhor, mais capazes, mais cheirosas, mais amigáveis, que compartilhem o cigarro ou a maconha (RS!). Que dominem mais a linguagem do projeto, ou simplesmente que sejam mais convenientes para uma possível troca de favores e trabalhos.

Enfim, os motivos para não ser requisitado são infindáveis e mutáveis assim como o ser humano.

Devemos nos preparar, crescer musicalmente e tentar encarar as negativas como fatos do dia a dia. Tirar proveito do “tapete” puxado e sim, crescer espiritualmente.

Afinal o crescimento espiritual deve ser diário.

Sou cristão e sei que Deus sabe o melhor caminho pra mim.

Mesmo que eu não o enxergue, é claro!

BASS PRAY - DAVID RANGEL NO EMT SÃO PAULO



Música do meu amigo baixista David Rangel no show de lançamento de seu cd no EMT de São Paulo mes passado.
Michel Lima nos teclados
Junior na guitarra
Valentino Menezes na percussão
Bom momento!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

BONS MOMENTOS!




yo, John Riley e Vera Figueiredo


o quarteto antes do show

analisado o EQ dos pratos

set up

(Ricardo Oliveira tietando)

Fotos do backstage do Batuka 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

Altos e baixos


Como em qualquer outra profissão ser músico requer um trabalho psicológico grande de nossa parte.

Temos dias de alta realização pessoal, tocamos bem, somos respeitados e nos sentimos bem tratados e fazendo arte. Em outros não sabemos ao certo quanto ou quando vamos receber, não temos uma produção decente, nos tratam mal, somos desrespeitados e nos sentimos mais um peão na obra.

Nada contra os peões de obra, pois as cidades não cresceriam sem eles, que, aliás, põem muito mais a mão na massa e sabem mais na prática do que muitos engenheiros formados. Mas fazemos música, arte e, sem qualquer tipo de frescura, precisamos de um clima bom pra que a música flua bem.

Nem sempre as coisas fluem bem e temos que enfrentar situações nas quais sentimos vontade de mandar tudo “à merda”!

Porem pensando nas porcentagens de situações à que passamos podemos analisar mais friamente se estamos nos posicionando bem e se devemos tentar uma mudança de atitudes quanto ao nível dos trabalhos a que nos sujeitamos.

Entendo e acredito que em certos trabalhos temos que quase “bater cartão”, entrar, tocar e ir embora, sem muitas “lãmpadas” ou preocupações estéticas, mas nem sempre deve ser assim!

É difícil mas temos que entender que ser músico, por vezes é viver “no varal”, “descer a serra com neblina” e viver vida “no arame”´, com momentos lindos e com injeções de ãnimo mas também com momentos em que nos dá vontade de agir como o personagem de Michael Douglas no filme “Um Dia de Fúria”.

sábado, 10 de julho de 2010

Fazendo "SUB" na Paula Lima



Em junho passado fiz umas "subs" pro Cuca Teixeira na  banda Paula Lima.
Foi muito bacana, banda de primeira, clima bom,além do suingue e simpatia da paula!
Báo!!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

GRAVANDO NO ESTÚDIO SYNCOPA


Segunda gravamos duas faixas no cd do amigo e grande baixista Nenê Silva.
A gravação foi no estúdio Syncopa em Campinas e os arranjos e teclados foram feitos pelo
pequeno grande Erick Escobar.
Muito Bom!
Espero que o cd fique pronto logo!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Em Niterói







Nesse fim de semana tocamos com a Luiza em Niterói.
Vieram boas lembranças e novas certamente ficarão!!
Rimos muito com esse trio!!
Cavallo, yo e Zeppa.
(fotos de Rodrigo Schnneider)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

David Rangel no EMT


Terça passada no EMT de São Paulo lançamos o novo cd do grande baixista David Rangel.
na banda estavam além do próprio David,eu,Junior Aristeu, Michel Lima e Valentino.
O show fo bem bacana e ainda contou com as participações de Izzy Gordon e Tony Gordon.