quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Os Códigos




É necessário estudar música e procurar entender seus códigos. Seja em um instituição de ensino ou de modo particular.
A música é habitada por uma grande maioria de leigos, amadores e pessoas que se utilizam da música como diversão, terapia, meio de vida,  relaxamento ou coisas parecidas.
Absolutamente nada contra essas práticas mas nós profissionais devemos estudá-la com respeito e dedicação a fim de perceber os meandros e caminhos por onde ela pode nos levar.
É compreensível mas  extremamente irritante a ignorância de alguns artistas e músicos perante conceitos e termos básicos usados diariamente em nosso cotidiano de shows, gravações e ensaios e que, DEVERIAM, ser minimamente entendidos e empregados com muita naturalidade.
Não é suportável um cantor(a) não saber se expressar em ralação a um andamento que a banda pratica e que difere do seu “click” interno. Não saber dizer:” Gente, eu sinto essa música mais lenta. Poderíamos tocá-la mais para trás?”.
Se enrrolar com as palavras e dizer, simplesmente porque aprendeu isso em alguma situação, “Gente, tá correndo” é de uma falta de percepção e respeito pela música e pelos músicos inacreditável e infelizmente bem real e corriqueira.
Cantores não saberem seus tons nas músicas. Caramba! Aprenda um “violãozinho” básico e saiba tirar seus tom né!
Músicos não saberem o básico da escrita  musical e terem que criar e escrever seus próprios códigos, inteligíveis somente à  sim mesmos e olhe lá!
Deveriam criar o curso livre e remunerado intitulado “Musicalização para Cantores e afins”. E me auto satirizando e percebendo a triste realidade: nem assim conseguiriam fechar uma turma!!
( foto "emprestada da net..rs"

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